Festividades e Gastronomia


FESTIVIDADES MAIS IMPORTANTES
Ponte de Sor

Festa da Salgueirinha (Feriado Municipal na segunda-feira de Páscoa)
, Comemorações da Semana da Cidade (na semana de Julho que inclua o dia 8 de Julho)
Ponte de Sor

Festas de Agosto - 12 a 15 de Agosto - Zona Ribeirinha
Domingão

Festas Populares (no último fim-de-semana de Maio)
Pinhal

Festas Populares de 21 a 23 Junho
Ervideira

Festas Populares no último fim-de-semana de Junho
Barreiras
Festas Populares em Julho
Vale de Bispo Fundeiro

Festas Populares em Agosto
Torre das Vargens

Festas Populares em Agosto
Arneiro
Festas Populares no 1.º fim-de-semana de Setembro
V.Bica

Festas Populares em Julho
F.Domingão

Festas Populares em Julho
Fazenda

Festas Populares em Junho

FEIRAS
Feira de Outubro

Primeiro fim de semana de outubro
, Remonta ao reinado de D. Manuel I
Feira de Janeiro

15 de Janeiro
Teve o seu início em 1854, sendo inicialmente uma Feira de gado suíno
Feira de S. José

19 de Março
, Fundada em 1944, começou por ser uma feira de gado;
Mercado Mensal

Terceira segunda-feira de cada mês;



Gastronomia



Açorda à Alentejana

Ingredientes:Para 4 pessoas

  • 1 bom molho de coentros ( ou um molho pequeno depoejos ou uma mistura das duas ervas) ;
  • 2 a 4 dentes de alho ;
  • 1 colher de sopa bem cheia de sal grosso ;
  • 4 colheres de sopa de azeite ;
  • 1,5 litro de água a ferver ;
  • 400 g de pão caseiro (duro) ;
  • 4 ovos
Confecção:
Pisam-se num almofariz, reduzindo-os a papa, os coentros (ou os poejos) com os dentes de alho, a que se retirou o grelo, e o sal grosso. Deita-se esta papa na terrina ou numa tigela de meia cozinha, que neste caso fará ofícios de terrina. Rega-se com o azeite e escalda-se com água a ferver, onde previamente se escalfaram os ovos (de onde se retiraram). Mexe-se a açorda com uma fatia de pão grande, com que se prova a sopa. A esta sopa dá-se o nome de «sopa azeiteira» ou «sopa mestra».
Introduz-se então no caldo o pão, que foi ou não cortado em fatias ou em cubos com uma faca, ou partido à mão, conforme o gosto.
Depois, tapa-se ou não a açorda, pois uns gostam dela mole e outros apreciam as suas sopas duras. Os ovos são colocados no prato ou sobre as sopas na terrina, também conforme o gosto.
A açorda é, fora do Alentejo, o prato mais conhecido da culinária alentejana. Vai à mesa do pobre e do rico e raro é o dia em que não constitui o almoço do trabalhador rural. Tem muitas variantes, mais influenciadas pela mudança de estações do que, como é regra em cozinhas tradicionais, de terra para terra. É sempre um caldo quente e transparente, aromatizado com coentros ou poejos, ou os dois, alhos pisados com sal grosso e condimentado com azeite. Dão-lhe consistência fatias ou bocados de pão de trigo, de preferência caseiro e duro. Acompanha-se geralmente com ovos escalfados, que também podem ser cozidos, e azeitonas. Muitas vezes, na água utilizada já se cozeu uma posta de pescada ou de bacalhau. Também pode ser acompanhada com sardinhas assadas ou fritas e, no Outono, é muitas vezes enriquecida com tiras finas de pimento verde, que se escaldam com a água ao mesmo tempo que as ervas, e acompanhada com figos maduros ou um cacho de uvas brancas de mesa.



Migas à Alentejana

Ingredientes:Para 4 a 6 pessoas
  • 500 g de entrecosto ;
  • 250 g de lombo ou de costelas de porco (sem osso) ;
  • 150 g de toucinho salgado ;
  • 800 g de pão de trigo caseiro (duro) ;
  • 3 dentes de alho ;
  • 3 colheres de sopa de massa de pimentão ;
  • sal
Confecção:
Corta-se o entrecosto e a carne em pedaços regulares e barram-se bem com os alhos pisados e a massa de pimentão. Deixa-se ficar assim de um dia para o outro.
Corta-se o toucinho em bocadinhos. Numa tigela de fogo (tigela de barro vidrado muito estreita na base e larga em cima) levam-se a fritar as carnes e o toucinho juntando uma pinguinha de água (para não deixar queimar). Retiram-se as carnes à medida que forem alourando.
A gordura (pingo) resultante da fritura das carnes é passada por um passador.
Tem-se o pão cortado em fatias. Deita-se o pão na tigela, rega-se com um pouco de água a ferver e bate-se imediatamente com uma colher de pau, esmagando-o. Tempera-se com o pingo necessário, batendo as migas. Estas devem ficar bem temperadas mas não encharcadas de gordura.
Sacode-se a tigela, sobre o lume, enrolando as migas numa omeleta grossa.
A esta operação dá-se o nome de enrolar as migas.
Quando as migas estiverem envolvidas numa crosta dourada e fina, colocam-se na travessa, untam-se com pingo e enfeitam-se com as carnes.
Variante: As migas não são obrigatoriamente enroladas. Podem servir-se com o aspecto de uma açorda grossa (no sentido que a palavra tem no resto de País).
Em Alter do Chão, quando as migas não se enrolam, servem-se com fatias de pão frito e gomos de laranja.
O entrecosto pode ser suprimido aumentando-se a quantidade de carne de febra.
Os dentes de alho podem ser fritos no pingo e retirados antes de se juntar o pão.





















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